15.2.08

Valentines Day




Ontem, foi dia dos namorados... sendo que estou livre e desimpedida, linda e vitaminada, fui ao cinema com mais umas amigas, na mesma condição, ver um filme daqueles que fazem rir e chorar ao mesmo tempo. Fui ver PS - I LOVE YOU.

Gostei mesmo do filme. Não é anda de extraordinário, mas mexe com os nossos sentimentos, faz-nos pensar no que queremos.

Mexeu realmente muito comigo... fala de amar, ser amado e perder... perder uma luta com a vida...

Chorei copiosamente o filme todo, mas também me ri muito!!!

Fez-me lembrar como criei as barreiras que hoje sustento, como me enchi de medo de me apaixonar, como me refugiei em mim...

Amar e perder não é fácil de entender, é uma luta desigual, uma luta que nunca podes vencer e ainda assim lutas até não teres força, até te sentires esgotado. E esgota... esgota a tua capacidade de acreditar... de querer acreditar!!!

Não pensem com isto que me sinto amargaruda, ou que estou de mal com a vida, ou que nunca mais fui capaz de me apaixonar... fui... mas não sei se voltei a amar...

Sou por natureza alegre, de bem com a vida, de bem comigo. Estou rodeada de pessoas que adoro, conheci, e vou conhecendo, pessoas espantosas que me fazem sentir especial por os ter ao pé de mim.

Sinto que o coração que trago comigo está remendado, não sei quantos nais remendos e cicatrizes ele será capaz de encerrar em si, o que me lembrou esta história, da qual desconheço o autor, e que há muito me fez parar e pensar:

"Há muito tempo, em algum lugar no meio das montanhas havia um vale muito especial. O mundo exterior não conhecia este vale nem sabia nada a respeito das pessoas que ali moravam, também elas muito especiais. Sabe, o que tornava aquele povo tão especial era o fato de elas terem o seu coração do lado de fora do peito, de maneira que todos o viam. Havia corações grandes e pequenos, uns eram bonitos, outros não tão belos.

Um dia um jovem no meio da cidade proclamava ter o coração mais bonito de todo o vale. Uma grande multidão o cercou e todos admiravam seu coração, pois era absolutamente perfeito. Não havia uma única marca ou uma falha nele. Sim, concordavam todos, era realmente o mais belo coração que já tinham visto. O jovem estava orgulhoso, e anunciava cada vez mais alto o seu belo coração.

De repente, um homem muito mais velho apareceu do meio da multidão e disse "Como? Seu coração nem chega perto da beleza do meu.” A multidão e o jovem olharam o coração do homem. Batia vigorosamente, mas estava coberto de cicatrizes; havia lugares onde pequenos pedaços tinham sido removidos e substituídos por outros, que não tinham encaixado direito e várias bordas irregulares. Havia ainda muitas fendas profundas onde faltavam pedaços.

As pessoas olhavam pasmadas – “como pode ele dizer que tem o coração mais bonito que o jovem?” pensavam. O jovem olhou o coração do velho, viu seu estado e riu. “Você deve estar brincando!” disse “compare seu coração com o meu, o meu é perfeito e o seu, uma confusão de cicatrizes e remendos”.

“Sim, o seu está perfeito, mas eu jamais trocaria com você”, disse o velho. “Veja, cada cicatriz representa uma pessoa a quem eu dei meu amor – eu tiro um pedaço do meu coração e dou-lhe. Freqüentemente as pessoas dão um pedaço dos seus corações em troca, para colocar no buraco que ficou, mas porque os pedaços não são exatamente iguais, tenho algumas bordas ásperas, que eu estimo porque me lembram do amor que compartilhamos.”

“Houve vezes que dei pedaços do meu coração e a outra pessoa não retribuiu. São as fendas vazias – dar amor é arriscar. Apesar destas fendas serem dolorosas, elas permanecem abertas lembrando-me o amor que tenho por elas também, e tenho esperança que um dia elas possam retribuir e completar o buraco que tenho à espera.”

“Então, agora você vê o que é a verdadeira beleza?” "


Dá que pensar, não dá? " Quem nunca sofreu por amor, nunca amou realmente"

Bjos e Bom Fim de Semana

3 comments:

Laetitia said...

Não há nada como ser solteira! E eu que o diga...

Que saudades!

Kali said...

Amiga, também eu gostei muito do filme, e tal como tu, ri, mas não chorei, um nó na garganta foi o que senti... sabes, a diferença poderá ser tão somente no acreditar. Acho que deixei de acreditar, de acalentar a tal esperança... em fim. Obrigada

r@kel said...

=') sem comentarios...bjaoooooo mana***