22.7.08

Se ao menos soubesse de que norte chega a brisa e assim apanhar os cabelos. Senti-la no rosto e saborear o seu gosto... o gosto suave do toque macio, do afago no rosto de calor ameno aquecendo sem ser quente, arrepiando sem ser frio, e enamora, enebria, seduz... sentidos que se alertam de sensações, e memória, e lembranças e o sorriso... o sorriso surge... timidamente, vai confiante, chega dominante e explode... uma explosão de alegria sentida na alma outrora vazia, braços estendidos para receber o abraço, braços abertos para dar o abraço!

A brisa chegou. Sentia-a no rosto. Não apanhei o cabelo!

Os braços estendidos, abertos dançaram comigo... os meus cabelos voavam livres sem que os tentasse alinhar... saí da rota... não esqueci o rumo... foi um desvio... louco, doce, para sempre escrito em mim...

Foi assim, é assim... não sou assim... posso ser... enfim!

2 comments:

r@kel said...

Tenho saudades...='(

João Filipe Ferreira said...

adorei o teu espaço...cheguei por acaso e gostei:)
parabens :)